Preservar o património é um dever social que passa por simples ações como o cuidado dos espaços inerentes ao património, a divulgação de atos de vandalismo e destruição por causas naturais e o recurso a profissionais especializados na área. Neste último ponto, o estado de degradação das obras leva à necessidade de intervenções de conservação e restauro, uma prática evasiva, mas muitas vezes inevitável, para evitar que a história não seja apagada e que futuras gerações possam ver e apreciar o património. 

No interior do país, onde o património e a cultura foram frequentemente esquecidos, principalmente a nível da conservação e preservação do património, nasce em 2015, o Centro de Conservação e Restauro da Diocese de Bragança-Miranda, pioneiro no país a nível diocesano. Foi fundado, como uma valência da Casa da Criança Mirandesa, pelo presidente da instituição, Padre António Augusto Ferreira Pires, a partir da vontade de colmatar a lacuna existente na diocese quanto à existência de empresas qualificadas para atuar nesta vertente do sector profissional. 

Por este motivo, tem como missão a valorização do património e a sua preservação e com uma equipa de profissionais qualificados com formação e conhecimento na área, desenvolve um trabalho reconhecido, conseguindo-o por intervenções de qualidade técnica e material e boas práticas, revertendo frequentemente intervenções incorretas, e pelo respeito dos princípios éticos da profissão, do património, cultura e arte. 

É uma referência na área, contando com algumas colaborações a título privado e com diversas entidades públicas e privadas, entre elas Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, Conselhos Paroquiais dos Assuntos Económicos da Igreja, EDP e Direção Regional de Cultura do Norte.

Além das intervenções técnicas são desenvolvidas ações de formação sobre diversos temas relacionados com a conservação do património e acompanhamento de obra após a conclusão.